Squad Break #3: Super Star Wars

Star Wars no título do Squad Break vai ser lugar comum por aqui, mas quem viveu a quarta geração de consoles já deve ter se ligado no “Super”que aparece aí em cima. Na era dos 16 bits lascados, “Super” só pode significar uma coisa:

Super Nintendo!

A nossa saga preferida aportou no console de 16 bits da Nintendo em 1992, com o clássico Super Star Wars. Produzido pela Sculptured Software, uma desenvolvedora de jogos comprada pela Acclaim em meados da década de 90 e que já havia produzido o Star Wars para o Nintendinho (NES, 8 bits), esta versão acompanhava o enredo de Uma Nova Esperança… Ou quase.

Ao iniciar o jogo, a abertura da Lucasarts já empolga os fãs, e logo depois o tema principal começa a tocar no fundo, fazendo-nos demorar um pouco na tela de select. As opções até aqui eram simplesmente iniciar o jogo ou ir par uma tela de opções. Como a grande maioria dos jogos da época, o jogador poderia escolher entre três níveis de dificuldade: Easy, Brave e Jedi. Também é possível alterar os comandos, associando os botões às ações desejadas.

A introdução nos prepara para o que está por vir, com o letreiro amarelo nos situando e logo depois a abordagem da Tantive IV. Vemos a fuga dos droids para Tatooine e… A ação começa!

 

Sarlacc de chefe? Por que não?

 

Mas onde estão os drides? O que Luke está fazendo no mas das dunas, atirando em pássaros assassinos e escorpiões? Ah, nada disso importava naquela época. E, depois de enfrentar o Sarlacc, Luke encontra o C3PO próximo ao pod de fuga e juntos vão procurar pelo pobre R2D2. Clássico roteiro da quarta geração, não?

Embora o roteiro não fosse lá essas coisas, Super Star Wars era um jogo divertido e desafiador, além de explorar tecnicamente os recursos do SNES. Além de sidescroller, também era possível pilotar o speeder do Luke pelas dunas de Tatooine, acompanhado pelo C3PO, atirando em Jawas pilotos de speeders bikes. Aqui temos o uso de um famoso recurso do SNES, o Mode 7 – um recurso de video que simulava um ambiente 3d. O jogo continua por Mos Eisley, e então a primeira surpresa (ao menos para quem só jogou com cartucho de locadora, sem manual), Chewbacca como personagem jogável! Ah, Sculptured! Eu perdoo vocês por todas as atrocidades no roteiro deste jogo, que deveria seguir o Episódio IV!

Depois de jogar com Han Solo na cantina, Luke ganha seu sabre de luz e o jogo continua em estilo plataforma. Ao final, temos o Mode 7 de volta, durante o ataque a Estrela da Morte. O visual impressionava, e o corredor da morte foi muito bem explorado, com direito a voz digitalizada do velho Obi, aconselhando Luke a usar  força.

A jogabilidade do Super Star Wars pode frustrar jogadores mais casuais ou não acostumados aos jogos de quarta geração. As vezes é difícil perceber a hora de correr ou fiar e enfrentar os inimigos, mas aos poucos vamos nos acostumando e aproveitando os desafios absurdos que Luke precisa transpor. E, se tudo mais falhar, ainda nos resta o continue!

 

Se você não tem um SNES ou não curte emuladores, saiba que Super Star Wars está disponível no Virtual Console, da Nintendo eShop, permitindo jogá-lo num Wii ou 3DS.

 

Nota Jedicenter:

Super Star Wars é um ótimo jogo para o SNES e vale ser experimentado ainda hoje, seja para matar a saudade de um tempo ingênuo onde a jogabilidade e o desafio faziam a diferença ou conhecer a transposição do Episódio IV para a mídia de 16 bits. O roteiro incomoda um pouco, além da indefinição do que fazer em certos momentos. Isso garante ao jogo 3,5 Death Stars, ainda assim uma ótima nota.

Até a próxima semana! Stay sharp!

 

Informações Úteis
Título: Super Star Wars
Gênero: Tiro (Quarta Geração)
Data de Lançamento: 1992
Console: Super NES (SNES)
Desenvolvedor: Sculptured Software Inc.